Opinião

Como se estivessem aqui

Por Paulo César Olmedo
Engenheiro Civil

Todos nós possuímos dons, uns manifestam desde a infância sua capacidade de premonição, outros no estertor da vida e alguns nunca poderão saber se possuíam ou não, esse atributo captado e desenvolvido por nossas mentes. Talvez exista uma prática para seu desenvolvimento, como deixaram em seus registros os grandes médiuns que temos conhecimento, como foram Zé Arigó e Chico Xavier. A medicina e a ciência, com toda sua evolução, não consegue explicar essas manifestações que parecem vir de outro plano ou entidade superior a nossa.

Já tivemos e estamos tendo farta literatura a respeito desses fenômenos paranormais, séries como o Mentalista, que continua a ser apresentada nos canais de TV fechada, mas provar cientificamente nunca ninguém conseguiu, pois um dom não pode ser tocado, a física não explica e nem pode medir, porque não temos unidade para proceder o tamanho que poderá ter. Já o filme Interestelar, para quem assistiu e você que deverá assisti-lo, é um marco no campo da ficção e supera todos os paradoxos que hoje conhecemos, conseguindo uni-los em um só, criando a quinta dimensão que é a gravidade, hoje não considerada por nossos maiores cientistas da atualidade, mas vale a pena tentar entender. Julio Verne quando escreveu vinte mil léguas submarinas, para nós tudo aquilo era uma utopia, hoje realidade.

Acredito que em um futuro não muito distante poderemos rever totalmente nossos conceitos, embora tenhamos consciência que sempre permanecerá uma dúvida a respeito.

Os grandes compositores, pintores e expoentes de nossa humanidade no passado, tiveram vidas curtas e, no entanto, existe um legado enorme de obras, invenções de valor cultural precioso e econômico.

Quando perdemos um ente querido, muito próximo, por muito tempo sentimos sua presença ao nosso lado e jamais esquecemos dos momentos vivenciados juntos, tantos os bons quanto os maus, isso faz parte de nosso aprendizado aqui nesta dimensão terrena.

Sou da geração Baby Boomers, acho que recordar é viver, todavia existem muitos mistérios a serem desvendados, ainda no mundo em que estamos alocados, antes de colonizarmos o espaço sideral e conhecer outras civilizações.

Quando faço meu trajeto tradicional, Cassino-Pelotas e Pelotas-Cassino, pois sou um cidadão com dupla nacionalidade e também com dupla municipalidade, pois nasci em Pelotas e sou registrado no Povo Novo, distrito de Rio Grande, no antigo cartório do Secundino Feliz Antunes, pai do Beto do Banrisul e do professor Everardo, do IFSul, cruzo nas proximidades do Senandes, onde antes as crianças olhavam para ver a estátua do Napoleão Bonaparte, retirada dali e hoje escondida na Praça Tamandaré, deixando de ser a atração que foi antes para a petizada e para os adultos também e, vejo um comércio de flores e estátuas, onde se sobressai a dos homenzinhos verdes, hoje de todas as cores, os famosos baixinhos ETs. Tenho a impressão que falta pouco para fazermos contato, sinto como se estivessem aqui, embora ainda inertes em resina ou gesso.

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